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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A Promessa do Espírito: Como a Assembleia de Deus venceu desafios!

A trajetória das Assembleias de Deus no Brasil é uma prova de fé, bravura e resiliência. Desde que os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg chegaram em 1910, o movimento pentecostal se espalhou pelo território nacional, sustentado pela crença de que Deus é fiel em cumprir Suas promessas. “Fiel é quem vos chama, e Ele também fará.” (1ª Ts 5. 24).  O crescimento foi notável, mas não sem dificuldades. Ao longo dos anos, os pentecostais enfrentaram oposição, batalhas judiciais e polêmicas. Um dos maiores desafios que enfrentaram foi o que ficou conhecido como “Síndrome do Marginal”, que expressava o sentimento de exclusão social de muitos fiéis, considerados adeptos de uma fé popular frequentemente marginalizados até por igrejas tradicionais. Mesmo assim, mantiveram-se firmes, apoiados pela promessa de Jesus: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.”  (Mt 28. 20).  As tradições e crenças ajudaram a manter a essência do movimento e a fortalecer a unidade interna. Contudo, em certas ocasiões, esses mesmos fatores trouxeram restrições, gerando visões rígidas sobre práticas e ensinamentos, o que dificultou a receptividade a novas realidades culturais e sociais.  O modelo de governo estabilizou a igreja, proporcionando uma organização sólida, mas também impediu, em alguns aspectos, a renovação das lideranças, centralizando o poder e gerando forte dependência de líderes proeminentes. Essa estrutura definiu a hierarquia, mas também exigiu um pouco de equilíbrio para que a essência pentecostal que depende da atuação do Espírito não fosse restringida. “Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.” (2ª Co 3. 17).  No que diz respeito às manifestações espirituais, relatos como os de Gunnar Vingren, que menciona fenômenos como o riso coletivo, evidenciam como as experiências sobrenaturais foram essenciais para firmar a fé e a identidade de um povo centrado na atuação dinâmica do Espírito Santo.  Embora mantenha uma doutrina uniforme, a liderança da Assembleia de Deus sempre foi caracterizada por diferentes estilos, origens e perspectivas. Essa diversidade dentro da unidade possibilitou que a igreja se adaptasse a transformações culturais e regionais, sem renunciar a sua base de fé. “Existem diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” (1ª Co 12. 4).  Com o aumento de membros, tornou-se vital estabelecer uma identidade institucional robusta, definindo com clareza a doutrina, a liturgia e a organização, o que diferencia a Assembleia de Deus de outras vertentes pentecostais. Dessa forma, a igreja continua sua missão principal: proclamar o Evangelho na força do Espírito Santo, como sempre fez desde o começo, lembrando sempre: “Mas receberão poder, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas.” (At 1. 8).


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