quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

O RICO E LÁZARO E O PRINCÍPIO HERMENÊUTICO DA INVERSÃO

 


Introdução


A parábola do rico e Lázaro, narrada por Jesus em Lucas 16.19-31, é uma das histórias mais intrigantes e impactantes do Novo Testamento. Por meio dela, Jesus confronta diretamente os valores sociais e espirituais de seu tempo, questionando a relação entre riqueza, pobreza e espiritualidade. Esta narrativa, única em seu gênero, transcende as realidades cotidianas e aponta para verdades eternas, utilizando o recurso retórico da inversão para subverter expectativas e ressaltar os valores do Reino de Deus. Este texto se propõe a explorar os aspectos sociais, teológicos e hermenêuticos dessa parábola, destacando sua relevância e os ensinamentos que ela carrega para a compreensão da justiça divina e das responsabilidades humanas.


O rico e Lázaro poder classificado como parábola?


Em Lucas 16.19-31, Jesus conta uma parábola conhecida como “O rico e Lázaro”. Klyne Snodgrass observa que esta parábola tem um caráter único e notório. “Somente nela as personagens ganham nomes e somente dela uma parábola de Jesus transcende a realidade quotidiana e se concentra na vida por vir” (Compreendendo todas as parábolas de Jesus. 2014, p. 589). Alguns se questionam se a história é de fato uma parábola ou não. Snodgrass, entretanto, afirma que “Lucas, seguramente, via esta história como uma parábola. Ela aparece em meio a uma coleção de parábolas, possivelmente numa posição de quiasmo, formando um paralelo com a parábola do Rico Insensato, e utiliza exatamente as mesmas palavras introdutórias. Isso leva a crer que ela seja, sem sombra de dúvida, uma parábola” (2014, p. 598). Stanley M. Horton salienta que por ser uma parábola, não podemos concluir que o relato é menos importante, pois “mesmo em suas parábolas Jesus nunca disse qualquer coisa enganosa ou que fosse contrária à verdade” (O Ensino Bíblico das Últimas Coisas, 2013, p. 49).


O contexto social dos tempos de Jesus


A história que Jesus conta a respeito de Lázaro e do rico exemplifica a situação social de Israel no primeiro século; pois, enquanto alguns desfrutavam de todo conforto, outros sofriam terríveis privações. No relato inicial há uma informação importante sobre o rico: “Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente” (vs. 19). Os detalhes saltam aos olhos na descrição de Jesus sobre o rico. Usando “um manto de cor púrpura” (cor da realeza) e roupas de “linho fino” (tecido disponível apenas a pessoas abastadas da época) fica claro que sua condição social era bastante privilegiada. Jesus destaca que “Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas” (vs. 20-21). Enquanto o rico desfrutava de tudo aquilo que o dinheiro podia lhe oferecer, o mendigo Lázaro, sofria com as chagas e privações básicas. Klyne Snodgrass comenta que “a comida que caía da mesa do homem rico não se tratava de migalhas acidentais, mas pedaços de pão utilizados para a limpeza das mãos que eram atirados embaixo da mesa” (2014, p. 597).


Muitos judeus considerariam que o rico era abençoado por Deus e o pobre era amaldiçoado. Nos tempos de Jesus, riqueza era sinônimo de benção de Deus, e pobreza, de maldição. Mas, diz Jesus, “aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio” (vs. 22-23). Ambos morreram, mas só há menção do sepultamento do rico. Snodgrass destaca que “o sepultamento era extremamente importante no Mundo Antigo, e um cadáver que ficasse exposto ao ar livre era sinal da maldição divina” (p. 597). Embora não haja menção do sepultamento de Lázaro, a “sua recepção no seio de Abraão subverte qualquer ideia de que ele tenha sido amaldiçoado. (...) O seio de Abraão, claramente, representa uma imagem da honra e também pode apontar para intimidade (...)” (p. 597). Segundo Fritz Rienecker e Cleon Roger, a palavra grega κόλπον (seio), “indica lugar de honra num banquete” (Chave linguística do Novo Testamento Grego, 1995, p. 141). O rico, por outro lado, estava no hades (ᾅδῃ), em tormento, ou tortura (βασάνοις). O termo “hades” refere-se ao domínio dos mortos, mas “a descrição dos tormentos deixa claro que o homem rico está no inferno” (KEENER, Craig. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, 2017, p. 264). Do hades o rico podia ver Abraão e Lázaro, de maneira que ele levantou a cabeça “E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá” (vs. 24-26). Segundo Craig Keener, “a literatura judaica retratava o inferno como um lugar em que as pessoas eram queimadas. O homem que foi rico e agora sofre no inferno espera receber misericórdia por ser descendência de Abraão, mas o juízo, aqui, fundamenta-se em uma inversão futura de status” (2017, p. 264).


Duas importantes observações são necessárias. Em primeiro lugar, o castigo e o sofrimento do rico não podem ser revertidos, nem mesmo atenuado. Stanley M. Horton salienta que “tanto o destino dos ímpios quanto o dos salvos não pode ser mudado depois da morte” (2013, p. 49). Em segundo lugar, apesar do silencio quanto à fé do mendigo, não devemos acreditar que sua salvação decorre de sua pobreza, ou que a condenação do rico de sua riqueza. Segundo Craig L. Blomberg, o nome Lázaro “é o equivalente grego do nome hebraico Eliézer – que significa – Deus ajuda. Além disso, o Eliézer mais conhecido do período do Antigo Testamento foi o servo fiel de Abraão. E não é interessante que, em vez de Deus falar aqui (ou, como acontece o tempo todo nas parábolas de Jesus, um senhor ou rei ou pai ou pastor, que funcionam como personagem em lugar de Deus), é Abraão quem tem a função de porta-voz de Deus? Ouvintes judeus profundamente conhecedores de suas Escrituras – nosso Antigo Testamento – com praticamente toda certeza teriam feito a associação entre Abraão e Lázaro e teriam pressuposto que Jesus estava dando a entender a piedade do pobre” (Pregando as parábolas, 2019, p. 61).


Enquanto podemos inferir que Lázaro era fiel, o oposto pode ser dito do rico. Pela fala de Jesus, depreende-se que o rico sabia o que era certo, mas não praticava. Ele tinha consciência de que bem perto dele havia alguém que experimentava profundo sofrimento físico. Ele estava em condições de oferecer grande ajuda ao pobre mendigo, mas não o fez. É evidente que ele tinha conhecimento de “Moisés e os profetas”, ou seja, como um bom judeu, estava familiarizado com os trechos legais e proféticos das Escrituras. Em seu diálogo com Abraão, “o rico implora por uma revelação especial a seus irmãos, que estão vivos na terra, para que assim ainda tenham a chance de ‘se arrepender’ (vs. 30). Isso sugere que ele compreende que seu problema também é nunca ter se arrependido – ele nunca teve de fato um relacionamento com Deus durante a vida” (2019, p. 60).


A hermenêutica da inversão


Assim como Lázaro desejava comer as migalhas que caiam da mesa do rico; agora, no hades, o rico desejava apenas um pouco de água. Um homem que não havia aprendido a dar, agora pedia. Leon L. Morris destaca que provavelmente Lázaro estava à mesa com Abraão, denotando uma certa antítese com a “mesa” do Rico, no começo da história. “A grande felicidade do salvo é retratada como uma grande festa em que o favorecido reclina sua cabeça no seio do grande patriarca (como no caso de Jo 13:23; cf. Mt 8:11). Não há nenhuma felicidade semelhante para o rico depois da sua morte” (Comentário de Lucas, 2011, p. 238). No mundo terreno o homem rico fazia banquetes todos os dias; depois da morte, Lázaro, ao que se presume, participa do banquete escatológico. A miséria de Lázaro é equiparada à miséria do homem rico no pós-morte, depois da “inversão” (2014, p. 595). A inversão se dá até mesmo na menção do nome. Segundo Craig S. Keener, as parábolas judaicas, incluindo as histórias rabínicas, davam nome a um ou vários personagens. Nas histórias normais seria de se esperar a menção ao nome do rico, não do pobre (2017, p. 263), mas Jesus inverte a situação, citando o nome do pobre e deixando no anonimato o rico.


Esse recurso retórico da “inversão” é bem comum na narrativa de Lucas. O que tinha em abundância agora passava por privações, e o que antes nada tinha, agora desfrutava do consolo. Antes Lázaro queria algo que o Rico tinha, o alimento, agora, o Rico queria algo que Lázaro tinha, a água. Esse recurso da “inversão” é frequente na narrativa lucana. Os valores do Reino apresentados por Jesus são diametralmente opostos aos valores do mundo. Donald B. Kraybill chama isso de “O Reino de Ponta Cabeça”. Ele destaca que “as coisas nos Evangelhos geralmente estão de ponta-cabeça. Os bonzinhos acabam sendo vilões. Aqueles que esperamos que sejam recompensados são corrigidos. Aqueles que pensam que estão a caminho do céu acabam no inferno. As coisas estão invertidas. Paradoxo, ironia e surpresas permeiam os ensinamentos de Jesus. Eles invertem nossas expectativas e as deixam de ponta cabeça. Os menores são os maiores. Os imorais recebem perdão e benção. Adultos se tornam crianças. Os religiosos perdem o banquete celestial” (2017, p. 23). E o que não tinha nada (Lázaro), agora tem tudo, e o que tinha (O Rico), agora não tem nada além de privações e tormentos (prefigurada na sede e no fogo). Podemos destacar ainda que a única vez que o Rico se importou com Lázaro, foi quando precisou dele (Manda Lázaro mergulhar o dedo na água e vir aqui refrescar minha língua. Estou em agonia neste fogo!).Leon Morris observa que há uma “nota de arrogância” e “superioridade” na atitude do Rico para com Lázaro (2011, p. 238).


Klyne Snodgrass destaca que “as imagens de dois homens e seus destinos são cuidadosamente comparadas”. Havia uma porta que separava Lázaro do rico (Um mendigo chamado Lázaro, cheio de feridas, costumava ficar à porta da sua mansão). “O homem rico vivia de forma opulenta e com honra em um lado da porta, e Lázaro de forma miserável do outro, uma porta que poderia ter servido como uma abertura para o auxílio de Lázaro e que representa o abismo que existirá entre os homens depois da morte” (2014, p. 595). Com a inversão, diz Klyne Snodgrass, o rico passa a ser o miserável de um lado do abismo e Lázaro passa a ocupar um lugar de conforto e honra, mas o abismo, dessa vez, não pode mais ser atravessado (p. 595). Ambos desejavam, em vão, qualquer “sobra” que servisse para aliviar a sua dor, e ambos experimentaram o sofrimento e o tormento (2014, p. 595). A ironia está no fato de que aquele que era costumado a mandar, agora estava pedindo. Mas os pedidos do rico, assim como os de Lázaro em vida, não foram atendidos. O rico descobriu que era tarde demais para fazer pedidos ou dar ordens.


“Mas o rico suplicou: ‘Permita-me, então, fazer um pedido. Envia Lázaro à casa do meu pai e de meus cinco irmãos, para adverti-los. Não quero que eles venham parar neste lugar de tormento’.


Pela primeira vez na história, diz Morris (2011, p. 239), o rico demonstra algum interesse noutras pessoas (mas não pensa nos pobres; fica só no assunto dos seus). Enquanto o rico faz alguns pedidos, Lázaro, que sempre foi acostumado a pedir, permanece em silêncio, pois não precisa mais pedir nada. No contexto em que Jesus fala sobre as riquezas, esta parábola traz alguns detalhes que devem ser destacados. Primeiro, não adianta nada ser rico para com os homens e pobre para com Deus (Lc. 12.21); segundo, é uma lástima desfrutar de tudo aquilo que o dinheiro pode comprar aqui na terra, mas não poder desfrutar daquilo que Deus tem preparado para nós na eternidade; terceiro, o dinheiro não é em si mesmo um mal, mas o amor ao dinheiro sim; quarto, somos apenas mordomos do Senhor, nada é nosso, tudo é de Deus, exatamente por isso, devemos saber lidar com aquilo que o Senhor tem colocado em nossas mãos; quinto, devemos usar as riquezas a favor do Reino de Deus. Usá-las com prudência e astúcia, de maneira que elas não sejam um empecilho, mas sirvam aos propósitos do Reino.


Ao contar essa parábola, onde o rico pede um pouco de para “refrescar a sua língua”, Jesus não quer dizer que no inferno a alma vai ter sede, ou algo do tipo, mas mostrar que aqueles que não foram fiéis a Deus aqui nesta terra, ao morrer, já estão em um tipo de tormento. William MacDonald diz: “Há, de fato, uma dúvida se uma alma desincorpada pode sentir sede e angústia de uma chama” (Comentário Bíblico Popular. 2011, p. 209). Que tipo fogo é esse que pode queimar a alma? MacDonald conclui que a linguagem usada “é figurativa, mas isso não quer dizer que o sofrimento não era real” (2011, p. 209). No caso do rico, o sofrimento estava simbolizado no fogo que o atormentava de tal maneira, que ele desejava apenas um pouco de água para refrescar a língua. Ele sofria com a privação de algo tão básico, algo que talvez ele não tivesse dado tanto valor em vida, um pouco de água. O rico poderia ter socorrido Lázaro, poderia ter usado a sua riqueza para aliviar um pouco do sofrimento do moribundo mendigo, mas não o fez. Depois da morte, quem clamava por alívio era o rico avarento, que havia vivido a vida como se Deus não existisse. Um homem que havia confiado em suas riquezas, e não em Deus. Não podemos concluir que a alma do rico estava sentindo literalmente sede, mas sim, que ela se encontrava em tormento pelo fogo do hades. David W. Pao e Eckhard J. Schnabel afirmam que “diversas passagens do AT se referem à sede como uma figura do juízo divino” (BEALE, G. K.; CARSON, D. A. Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. 2014, p. 431).


Jesus usa de elementos na parábola que não devem ser interpretados de forma pormenorizada. A intenção da narrativa não é defender que há sede no inferno, ou algo do tipo, mas mostrar que lá é um lugar de sofrimento, privações e angústia. Quando o rico diz: “Pai Abraão, misericórdia! Manda Lázaro mergulhar o dedo na água e vir aqui refrescar minha língua”, não devemos concluir que a alma tem língua; a alma é imaterial. De fato, não podemos definir com precisão o tipo de sofrimento que os ímpios já estão enfrentando no hades, mas uma coisa é certa na parábola de Jesus, ele é real.


Conclusão

A parábola do rico e Lázaro revela profundas lições sobre a justiça de Deus, a responsabilidade social e os valores do Reino. Ela nos lembra que os padrões de grandeza e sucesso aos olhos do mundo frequentemente se invertem diante de Deus. A história serve como um alerta para o uso responsável dos bens materiais e para a importância de um relacionamento genuíno com Deus. Além disso, enfatiza que as escolhas feitas em vida têm consequências eternas, demonstrando a urgência de viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. Assim, a mensagem de Jesus transcende a mera narrativa, desafiando-nos a refletir sobre nossas prioridades e atitudes diante das riquezas, da compaixão e da fé.


Jonas J. Mendes

Ministro do Evangelho, Bacharel em Teologia; Pedagogo e Licenciado em Filosofia, pós-graduado em Teologia do Novo Testamento e Mestre em Filosofia pela UFMT. Professor de Filosofia e Sociologia na Faculdade Fasipe-CPA e de Teologia na Feics. Membro do Conselho de Educação e Cultura das Assembleias de Deus de Cuiabá e região, e autor do livro “Hermenêutica: uma introdução à interpretação bíblica”.


Fonte: Conselho de Educação e Cultura | CEC

Artigo publicado em 12 de dezembro de 2024


sexta-feira, 26 de julho de 2024

VEM COISA BOA POR AÍ PARA QUEM AMA MISSÕES!!

 

“CONVICÇÕES DE UMA CHAMADA VERDADEIRA”,
Estamos divulgando a obra inspiradora do trabalho missionário em tribos indígenas, vivenciadas pelo pastor Geraldo Lorenceti e sua família.

Esta obra recebe o nome de “CONVICÇÕES DE UMA CHAMADA VERDADEIRA”, onde trará relatos desse magnífico trabalho de missões.

 Já está em fase de finalização na editora, e logo estará disponível para você.

Convidamos você a fazer parte  do grupo dos interessados e apaixonados pela leitura.

Participe do nosso grupo e abrace essa missão com amor e convicção

Link para entra no grupo



segunda-feira, 4 de março de 2024

LIÇÃO 10: A CEIA DO SENHOR – A SEGUNDA ORDENANÇA DA IGREJA (ADULTOS)

Texto bíblico em classe: 1ª Corintios 11.17-34

Hinos sugeridos da harpa cristã: 199, 233, 482

 

A Ceia do Senhor é uma outra importante ordenança à Igreja de Cristo. É um ritual que o próprio Senhor Jesus estabeleceu e que atrai toda a comunidade até hoje. Esta celebração também tem sido a identidade da igreja há séculos. Nesta lição tentaremos entender o propósito e a forma da Ceia do Senhor segundo a Bíblia, por isso explicaremos o ensino bíblico sobre a Ceia do Senhor e discutiremos seu significado histórico.

 

Palavra-chave: Comunhão

I – A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÄ

NA TRADIÇÃO ROMANA, o romanismo leva literalmente as palavras que Jesus disse quando se trata dos elementos da Ceia do Senhor: “Este é o meu corpo (Lucas 22:19); “Este cálice é [...] o meu sangue” (Lucas 22:20). segundo esse entendimento, os ingredientes da Ceia do Senhor tornam-se o CORPO E O SANGUE DE CRISTO durante a cerimônia. Este ensinamento é chamado de transubstanciação. Há pelo menos dois problemas com esta interpretação. A primeira é basicamente lógica porque quando Jesus celebrou a última Páscoa Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão, muito menos no cálice, porque estava fisicamente ali. Por outro lado, compreender estas palavras literalmente, em vez de metaforicamente, cria problemas exegéticos. Por exemplo, Jesus disse que ele é a porta (João 10:9). Obviamente, Ele não quis dizer uma porta literal. NA TRADIÇÃO PROTESTANTE, a tradição luterana difere da tradição católica ao negar que os elementos da Santa Ceia, o pão e o vinho, se transformem ou se transformem no corpo e sangue de Cristo, mas insiste que o pão contém o corpo físico de Jesus. Este entendimento luterano é chamado de consubstanciação. Como se pode verificar, Lutero não conseguiu libertar-se completamente da tradição católica quando apresentou uma versão modificada dos seus antigos crepes.  A POSIÇÃO PENTECOSTAL, a tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se tornam fisicamente o corpo de Jesus e Jesus não está fisicamente presente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. No entanto, Jesus está espiritualmente presente nos símbolos da Santa Ceia (Mateus 18:20). Esta é a posição da maioria dos pentecostais. Enfatizamos também a lembrança na celebração da Ceia do Senhor. Neste sentido, a comunhão é para quem está em comunhão, não para dar a comunhão. Esse entendimento é consistente com o ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.

 

II – O PROPOSITO DA CEIA DO SENHOR

CELEBRE A EXPIAÇÃO DE CRISTO, escrevendo sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo enfatizou o propósito desta celebração para proclamar a morte do Senhor (1ª Coríntios 11,26). Neste caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o diabo (Hb 2.14,15). Através da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2ª Coríntios 5.21). É por isso que durante a Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Apocalipse 12.11) PROCLAMAMOS A SEGUNDA VINDA DE CRISTO, a Ceia do Senhor anuncia a sua segunda vinda (1ª Coríntios 11:26) e, portanto, a celebração da Ceia do Senhor tem significado escatológico. Quando essa bendita esperança é perdida, a Igreja torna-se secular. Assim, durante a Ceia do Senhor, refletindo sobre a vitória de Jesus na cruz, a igreja olha para o passado, mas também para o futuro, esperando e desejando a sua segunda vinda. Pensando no retorno de Cristo, a comunidade lembra que Ele é um peregrino nesta terra e a sua pátria não está aqui (Fl 3.20,21). CELEBRE A COMUNHÃO CRISTÃ, um dos motivos que levou o apóstolo Paulo a escrever sua primeira carta aos Coríntios estava relacionado à divisão entre os irmãos desta igreja (1ª Coríntios 1.11). Esse foi um problema recorrente entre os coríntios e aconteceu também durante a comemoração da Ceia do Senhor. Paulo os repreende por isso (1ª Coríntios 11:17). A atmosfera de fraternidade e companheirismo deixou de existir (Atos 2:42: 1ª João 1:7). Neste sentido, alguns não esperavam que outros celebrassem juntos a comunhão (1ª Coríntios 11,22). Se houver espírito de divisão, brigas e intrigas entre os fiéis, a celebração da Ceia do Senhor perderá o sentido.

III – O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

O QUE É PARTICIPAÇÃO INÚTIL? Com relação à consagração da Ceia do Senhor, Paulo alertou contra o perigo de participar indignamente da Ceia do Senhor. (1ª Coríntios 11.27) A palavra portuguesa para “inútil” é uma tradução do advérbio grego anariós. Um advérbio indica a maneira ou maneira como algo é feito, enquanto um adjetivo indica seu estado. Nesse sentido, este advérbio altera o verbo comer e refere-se ao modo ou maneira como os coríntios tomavam a Ceia do Senhor de forma indevida, quando não esperavam uns pelos outros, de forma indisciplinada, quando comiam mais do que bêbados desrespeitosamente (1ª Coríntios 11 / 18.21,22). LADO HONROSO, se Paulo tivesse usado um adjetivo que expressasse estado, qualidade ou natureza em vez de um advérbio que expressasse modo ou maneira, então ninguém poderia participar da Santa Ceia, porque ninguém é digno (1ª Coríntios 11,27) nós mostramos, não, e assim é. É verdade que participamos da Ceia do Senhor não porque somos dignos dela, mas por causa da graça de Deus. Contudo, ninguém deve ser tentado a pensar que, por ser um pecador perdoado, pode participar na comunhão enquanto vive conscientemente no pecado. Se uma forma simples e desrespeitosa de celebrar a comunhão atrai o julgamento divino, o que podemos dizer sobre aqueles que participam de pecados não confessados? O pecado não confessado atrai o julgamento divino. CELEBRAÇÃO, a Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus, não o seu sepultamento. Portanto, deve ser uma celebração respeitosa, mas solene (1ª Coríntios 3.78). Nosso Redentor vive e, portanto, devemos prová-lo na Ceia do Senhor. Portanto, deve haver uma atmosfera de respeito e ao mesmo tempo de alegria abundante.

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira

EBD - Edificando você!!!

 

Fonte: Revista da CPAD 

 


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

LIÇÕES BÍBLICAS ADOLESCENTES 2º TRIMESTRE 2024

Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas


Lição 1- Jesus, o Mestre que Ensinava por Parábolas

Lição 2- Uma História sobre a Oração

Lição 3- O Semeador e a sua Semente

Lição 4- Uma História sobre Graça e Responsabilidade

Lição 5- O Reino de Deus e as Sementes

Lição 6- A Obediência Verdadeira

Lição 7- Achados e Perdidos no Reino

Lição 8- Você está Preparado?

Lição 9- Uma Parábola sobre Israel

Lição 10- O Amor na Prática

Lição 11- Você está Firme?

Lição 12- Uma História sobre Dinheiro

Lição 13- O Amor do Pai por seus Filhos

sábado, 24 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 09: O BATISMO – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA (ADULTOS)

 



Texto bíblico em classe: Romanos 6.1-11
Hinos sugeridos da harpa cristã: 289, 447, 470

Vejamos uma prática cristã importante – o batismo nas águas. Vemos que João Batista, Jesus Cristo e seus apóstolos, e mais tarde os cristãos da igreja primitiva praticavam o rito do batismo. Portanto é uma prática muito importante para a Igreja de Cristo. No entanto, como todas as doutrinas cristãs, a prática do batismo sofreu desvios tanto no propósito como na forma ao longo da história. Portanto, é necessário deixar a Bíblia falar para cumprir o verdadeiro propósito para o qual esta importante prática foi criada.

Palavra-chave: Batismo

PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

O batismo considerado um sacramento: A origem do erro. A tradição católica e algumas partes do protestantismo histórico consideram o batismo um sacramento. A palavra “sacramento” vem do latim sacramentumntum, que significa um sinal sagrado capaz de dar graça a quem dele participa. Nesse sentido, Agostinho (354-430 d.C.), o bispo de Hipona que trouxe esse desvio para a Igreja, entendia que o batismo como sacramento é um ritual que confere graça espiritual, independentemente da fé de seus praticantes. Esta compreensão teológica doutrinária define o sacramento como um sinal visível da graça invisível. De acordo com algumas tradições cristãs, o batismo torna-se necessário para a salvação. O batismo não é um sacramento, mas uma ordenança de Cristo: O ensinamento da Bíblia sobre o batismo diz que é uma ordenança, não um sacramento: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Assim, o batismo não tem poder mágico que possa dar graça à salvação. A Bíblia ensina que o batismo é uma ordem dada por Cristo àqueles que já receberam a graça, e não àqueles que desejam receber a graça através dele. Os adultos devem batizar: O mesmo Agostinho que entendeu o batismo como um sacramento. Ele também argumentou que as crianças, por terem nascido com o pecado original, precisavam do batismo para serem salvas. Neste caso, eles deveriam ser batizados para cancelar o pecado original. Aparentemente, esta compreensão do Bispo de Hipona contradiz o ensinamento de Cristo, segundo o qual as crianças fazem parte do reino de Deus: Mas Jesus disse: “Não impeçam que os pequeninos venham a mim, porque o reino dos céus pertence para eles. a tais como estes" (Mt 19,14). Portanto, no Novo Testamento não há nenhum vestígio do batismo de crianças, como nosso Senhor disse que aqueles que crêem devem ser batizados (Marcos 16:16). Uma criança que ainda não atingiu a idade da razão não tem maturidade para acreditar e fazer escolhas.

O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO

Símbolo do batismo: Identificação com Cristo, o batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo através de sua morte, sepultamento e ressurreição. O apóstolo Paulo confirma esta verdade aos cristãos de Roma (Romanos 6.3-5). Assim, o apóstolo mostra que sair da água em que foi imerso descreve com precisão a identificação do cristão com a ressurreição de Cristo. A mesma verdade também é afirmada na carta aos Colossenses: “Vocês, que foram sepultados com eles no batismo, ressuscitaram com ele pela fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos (Cl 12,12). Simboliza que o cristão morreu para a velha vida e agora entrou numa nova vida em Cristo. O propósito do batismo: É o testemunho público do Cristianismo. No contexto da fé bíblica, o batismo é uma confissão pública de fé. Isto significa que o crente, quando desce as águas batismal, testemunha publicamente ao mundo sobre sua nova vida em Cristo (Atos 2:41). Quem quiser ser batizado deve estar convencido e consciente da fé que aceitou. Finalmente, o batismo é para pessoas salvas e convertidas que estão prontas para seguir Jesus (Atos 8.12; 16.14,15). Não há espaço para indecisão: Apenas cristãos indecisos recusam o batismo. Às vezes é porque o significado da ação não é conhecido. Às vezes é falta de confiança. No primeiro caso, o crente às vezes percebe que depois do batismo não poderá mais cometer erros. Embora a Bíblia mostre que o crente deve evitar o pecado (1ª João 2:1), o batismo não pode ser considerado uma vacina que imuniza o cristão contra o pecado. Isto pode ser superado se andarmos no Espírito (Gl 5:15). Por outro lado, muitos rejeitam o Batismo justamente pela falta de conversão. Eles estão cientes das consequências deste ritual e não querem cortar o cordão umbilical com o mundo.

A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

Batismo com a fórmula da Trindade: Durante a Grande Missão, Jesus ensinou aos seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Esta é a fórmula trinitária do batismo cristão. Isto porque este texto menciona três pessoas da Trindade: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. Um Deus, três pessoas diferentes com uma natureza. No ritual batismal, a apresentação de Jesus deve, portanto, ser seguida da invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Fórmula batismal herética: Nem todos os grupos da tradição cristã seguem a fórmula da Trindade. Existem grupos que seguem uma espécie de doutrina modeladora. Por exemplo, unicismo. Este grupo batiza seus membros apenas em nome de Jesus. O apoio bíblico para isto é encontrado em alguns textos do livro de Atos onde a prática da Trindade é considerada proibida (Atos 2.38; 19.5). Deve ser dito que estes textos não negam a fórmula trinitária nem negam a Trindade. Na verdade, diz-se que o batismo ocorreu segundo a autoridade de Jesus, isto é, baseado naquilo que Ele fez e ensinou. Imersão: O método bíblico de batismo. Deve ser dito que não há nenhum vestígio de batismo pelo batismo no Novo Testamento. Este tipo de batismo se caracteriza pela aspersão do candidato com água. Entretanto, o contexto do Novo Testamento mostra claramente que o Batismo nos dias bíblicos era por imersão. A palavra grega baptizo possui o sentido de “mergulhar” e “submergir” tanto na Bíblia como fora dela. Vários textos bíblicos mostram a prática bíblica do Batismo por imersão: o povo saía para ser batizado por João no (dentro de) rio Jordão (Mc 1.5); da mesma forma, quando foi batizado, Jesus “saiu da água” (Mc 1.10); João batizava onde havia muita água (Jo 3.23). 

CONCLUSÃO

Através do batismo, nos identificamos como Jesus Cristo e tornamos nossa fé conhecida pelas pessoas

EBD - Edificando você!!!

Fonte: Revista da CPAD 




terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

PROJETO TIMÓTEO


📢 INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PROJETO TIMÓTEO

É com grande alegria que anunciamos a abertura das inscrições para o PROJETO TIMÓTEO!

O PROJETO TIMÓTEO consiste em um programa de formação de novos obreiros da Assembleia de Deus de Cuiabá e Região. 

Inspirado no exemplo de Timóteo, o projeto é destinado a cooperadores e diáconos, solteiros ou casados, da Assembleia de Deus de Cuiabá e Região, visando desenvolver a vocação para a atividade do ministério cristão, para servir à comunidade e para promover o crescimento espiritual. 

clique aqui e confira o edital anexo para mais detalhes sobre o projeto. 


As inscrições estarão abertas até o dia 03/03/2024. Não perca essa oportunidade! 

Para se inscrever, basta acessar o link abaixo e preencher o formulário:

👉 Formulário para inscrição 


Realização:

Conselho de Educação e Cultura

Assembleia de Deus de Cuiabá e Região

#ProjetoTimóteo #AssembleiadeDeusCuiabá

LIÇÃO 08 A DISCIPLINA NA IGREJA (ADULTOS)


Texto bíblico em classe: Hebreus 12.5-13
Hinos sugeridos da harpa cristã: 4, 33,153

Nesta lição examinaremos a disciplina na igreja. Embora a disciplina seja muito necessária, muitos esqueceram e negligenciaram a disciplina como prática da igreja cristã. Agora, uma igreja que não reforma os seus membros perdeu a sua identidade e tornou-se um mero grupo social. Como resultado, igrejas fracas e anémicas, sem testemunho cristão. Portanto, nosso tema é a disciplina cristã como um processo de construção do caráter cristão em categorias corretivas e formativas.

Palavra-chave: Disciplina.

Fonte: Revista da CPAD 

👉 Clique aqui para ter acesso ao resumo semanal completo!!!



 
 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 07 - O MINISTÉRIO DA IGREJA (ADULTOS)


Texto bíblico em classe: Efésios 4:11-16
Hinos sugeridos da harpa cristã: 93,115,132 

Nesta lição, veremos o ministério em suas diferentes funções e ofícios, bem como as qualificações que, biblicamente, são exigidas para o seu exercício. Primeiramente, mostraremos que, de modo bíblico, todo cristão exerce um ministério sacerdotal que o habilita a ministrar diante de Deus. Nesse sentido, não há diferença entre o membro e a liderança. Todos são sacerdotes de Deus. Por outro lado, as Escrituras mostram claramente que Deus escolheu determinadas pessoas para funções e ofícios específicos. Esses ministros chamados por Deus têm a função de servir à Igreja de Cristo e trabalhar no aperfeiçoamento dos santos.

Palavra-Chave: Ministério

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LIÇÕES BÍBLICAS DO 2º TRIMESTRE 2024 DA EBD - CPAD - Classes: Jovens & Adultos

LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS 2° TRIMESTRE 2024

 

Tema: O padrão bíblico para a vida cristã

Subtema: Caminhando segundo os ensinos das sagradas escrituras

Comentarista: Pr. Alexandre Coelho

Sumário:

Lição 1 – A realidade da fé cristã

Lição 2 – A realidade do Deus da bíblia

Lição 3 – A realidade bíblica do pecado

Lição 4 – A realidade bíblica da salvação

Lição 5 – A realidade bíblica da santificação cristã

Lição 6 – A realidade bíblica do cuidado com o corpo

Lição 7 – A realidade bíblica do casamento

Lição 8 – A realidade bíblica do trabalho

Lição 9 – A realidade bíblica das finanças

Lição 10 – A realidade bíblica do Senhor Jesus Cristo

Lição 11 – A realidade bíblica da esperança

Lição 12 – A realidade bíblica do evangelho na cultura

Lição 13 - A realidade bíblica de uma que faz a diferença


LIÇÕES ADULTOS – 2° TRIMESTRE DE 2024

 

Tema: A carreira que nos está proposta

Subtema: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes

 

Sumário:

Lição 1 – O início da caminhada

Lição 2 – A escolha entre a porta estreita e a porta larga

Lição 3 – O céu o destino do cristão

Lição 4 – Como se conduzir na caminhada

Lição 5 – Os inimigos do cristão

Lição 6 – As nossas armas espirituais

Lição 7 – O perigo da murmuração

Lição 8 – Confessando e abandonando o pecado

Lição 9 – Resistindo à tentação no caminho

Lição 10 – Desenvolvendo uma consciência de santidade

Lição 11 – A realidade bíblica do inferno

Lição 12 – A Bendita Esperança, a marca do cristão

Lição 13 – A cidade celestial



quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

QUAIS SÃO OS DECRETOS DE DEUS?

Os decretos de Deus são Seu propósito eterno de acordo com o conselho de Sua própria vontade, pelo que por Sua própria glória Ele predestinou tudo o que haveria de acontecer.

Efésios 1.11-12, “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo.”

Versículo para memorizar: Ef 1.11, “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”

Pelo termo “decreto de Deus” queremos significar o propósito ou determinação em relação a acontecimentos futuros. Isto diz que coisas acontecem de acordo com o propósito divino e não pelas leis fixas da natureza ou destino ou acaso. Negar os decretos ou a pré-ordenação de Deus é quase destroná-Lo. Tal ato O colocaria na reserva como expectador interessado no que acontece, mas sem poder agir – C. D. Cole

“Um universo sem decretos seria tão irracional e espantoso quanto um trem na escuridão sem luz e sem condutor, e sem certeza de que no momento seguinte ele não cairia no abismo.” A. J. Gordon.

Os Decretos de Deus São Eternos

Se Deus tem qualquer propósito nos acontecimentos do universo, tal propósito teria por necessidade de ser eterno. Negar este fato é supor que algum evento não previsto fizera com que Deus mudasse Seu propósito. Todos os propósitos de Deus foram feitos em sabedoria, e sendo que Ele tem o poder necessário para executá-los, não há motivos para mudanças. “… que faz todas estas coisas que são conhecidas desde a antiguidade; que Eu sou Deus, e não há outro deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda minha vontade”, Isaías 46.9-10.

O ensino da predestinação revelado nas Escrituras começa com o relato da Queda do homem no Éden, evento que fazia parte do Seu plano eterno, pois Deus nunca é surpreendido por coisa alguma. Ao mesmo tempo, conforme o apóstolo Paulo indica em Rm 1.18, a recusa do homem em reconhecer a Deus como soberano e sua cegueira deliberada diante dos mandamentos de Deus, trouxeram sobre a humanidade a ira e a condenação divinas. Todos os seres humanos estão tão corrompidos que se recusam a reconhecer que Deus é Senhor e que eles mesmos são apenas criaturas.

Entretanto, pela Sua infinita graça, tão logo o homem pecou, Deus prometeu um Redentor que esmagaria o tentador e traria restauração (Gn 3.15). Assim, o propósito da redenção foi entrelaçado na história humana desde o princípio.

Deus tem decretado que o fim do pecado é a morte para todo e qualquer pecador – Ez 18.20

Deus tem dado o Seu Filho, Jesus Cristo, sem pecado, para ser o único Salvador do pecador – Jo 14.6

Por Cristo Deus justifica todo e qualquer pecador que se arrependa dos seus pecados e crê nEle pela Fé – II Co 5.21

Deus tem decretado que os em Cristo tenham a vida e os que fora de Cristo não tenham a vida – Jo 3.36

Portanto, arrependa-se e creia pela fé em Cristo já!

 

Fonte: Palavra Prudente (https://palavraprudente.com.br/biblia/pergunta-7-quais-sao-os-decretos-de-deus/)

 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

IAD – SETOR MARAJOARA, SOB NOVA DIREÇÃO

 

SETOR MARAJOARA, SOB NOVA DIREÇÃO 


No dia 12 de dezembro de 2023, a igreja no do Nosso Senhor Jesus Cristo no setor do Marajoara recebeu um novo pastor.

Que pela orientação divina o nosso pastor presidente Pr. Silas Paulo de Souza, trouxe de Ribeirão Cascalheira/MT, o Pr Geraldo Lerenceti e família, para assumir o trabalho que estava sendo pastorado pelo Pr. Pedro Abadio Dantas, e transferiu o Pr. Pedro Abadio, ao setor do Jardim Vitoria.

E assim a obra de Deus, segue conforme descrito 1ª Coríntios 3:6-8 NVI “Eu plantei, Apolo regou, mas é Deus quem dá o crescimento; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas somente Deus, que dá o crescimento. O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho”.

Pr. Pedro Abadio, realizou um brilhante trabalho, enquanto esteve pastor aqui no setor marajoara por 2 anos e 11 meses.

Agora a igreja do Setor Marajoara, iremos unir nossas forças com o Pr. Geraldo Lerenceti, para juntos ajudá-lo a fazer conforme o Nosso Senhor Jesus o orientar.



O RICO E LÁZARO E O PRINCÍPIO HERMENÊUTICO DA INVERSÃO

  Introdução A parábola do rico e Lázaro, narrada por Jesus em Lucas 16.19-31, é uma das histórias mais intrigantes e impactantes do Novo Te...